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Segundo o site G1, moradores relataram que o animal sobe e desce uma escadaria de 168 degraus com cestas, nas quais são depositadas sacolas com lixo de pelo menos duas comunidades atendidas pelo serviço.
Segundo a prefeitura, o serviço de coleta com o auxílio do animal ocorre no Alto do Japão e no Alto do Cruzeiro nos dias de segunda, terça, quinta, sexta e sábado.
Através de nota, a prefeitura ainda justificou que a mula realiza a coleta de lixo onde não é possível o acesso do caminhão ou de outro veículo, já que a estrutura da cidade possui muitas escadarias.
"O que acontece é que se retira o lixo do local/portas das casas e o mesmo é levado até o final da escadaria, onde o caminhão passa e faz o recolhimento", informou o comunicado.
Após a denúncia, a ambientalista Telma Lobão encaminhou um pedido de investigação ao Ministério Público da Bahia (MP-BA) na segunda-feira (17) e na última quinta (20), a promotora Neide Reimão determinou que o animal fosse afastado da atividade. "O animal é utilizado para um trabalho excessivo. Ele não pode ser utilizado para aquele tipo de trabalho.
A empresa deveria estar dotada de outros meios e não se valer de um animal para fazer a coleta", afirmou Neide que ainda acrescentou a possibilidade de os responsáveis pela empresa que faz a coleta responderem criminalmente por crueldade ou trabalho excessivo contra o animal.
O secretário de Serviços Públicos do Município, Djalma Costa, disse ao site que os animais utilizados na coleta de lixo recebem "o melhor tratamento possível” e que foram a "última opção" da prefeitura, já que não foram encontradas pessoas interessadas em realizar o serviço.
Fonte:reconcavonews
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